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DECISÃO JUDICIAL

Aguardando decisão da Justiça argentina, Cristina Kirchner diz que ‘estarei presa, mas o povo estará cada dia pior’

Suprema Corte pode confirmar sentença que tiraria ex-presidenta da vida pública

10.jun.2025 às 15h47
Havana (Cuba)
Gabriel Vera Lopes
Aguardando decisão da Justiça argentina, Cristina Kirchner diz que ‘estarei presa, mas o povo estará cada dia pior’

Argentina's former President Cristina Fernandez de Kirchner speaks to ers at the Partido Justicialista headquarters in Buenos Aires on June 9, 2025. Argentina's corruption-convicted ex-president Cristina Fernandez de Kirchner on June 9, 2025, urged ers to "organize" as she faces possible arrest if her appeal is defeated. (Photo by Emiliano Lasalvia / AFP)

Na iminência de decisão da Justiça que pode confirmar sua condenação e afastá-la em definitivo da vida pública, a ex-presidenta argentina Cristina Kirshner acusou o Judiciário do país de ser instrumento do poder econômico. O presidente da Suprema Corte de Justiça da Argentina, Horacio Rosatti, convocou nesta terça-feira (10) o tribunal máximo para avançar na resolução do caso conhecido como Vialidad, que pode ratificar sua condenação a seis anos de prisão por corrupção.

“Eu estarei presa, mas o povo estará cada dia pior”, disse ela a apoiadores na noite de segunda-feira em ato que marca o aniversário do Dia da Resistência Peronista, itindo que a decisão do que chama de “Partido Judicial” pode lhe ser contrária. Como tem mais de 70 anos, Cristina teria direito a prisão domiciliar.

Seus apoiadores consideram que os tribunais do país conduzem perseguição política visando impedir que Kirchner participe das próximas eleições da província de Buenos Aires. Centrais sindicais, movimentos sociais e entidades trabalhistas já se mobilizam para resistir ao que enxergam como mais uma ofensiva do Judiciário.

“A prisão de uma pessoa não vai mudar um modelo econômico que já fracassou”, provocando uma forte ovação do público presente.

Atualmente, duas das cinco cadeiras que compõem a Suprema Corte estão vagas. Os três juízes em atividade não têm prazo definido para se pronunciar, mas a iminência de uma decisão em pleno ano eleitoral gera um clima de forte tensão política. A sentença, além do impacto jurídico, pode alterar de forma decisiva o cenário eleitoral.

Se a Corte confirmar a condenação imposta pelo Tribunal Oral Federal Nº 2 (TOF2), Cristina Fernández de Kirchner poderá enfrentar pena de seis anos de prisão e inabilitação perpétua para exercer cargos públicos. Na prática, isso a tiraria da disputa eleitoral deste ano.

Na segunda-feira, desde as primeiras horas da manhã, e diante do que o peronismo, setores acadêmicos e políticos interpretam como tentativa de perseguição judicial, a militância ligada à ex-presidenta se declarou em “estado de alerta e mobilização”. A partir daí, ocorreram reuniões entre todas as alas do peronismo para definir uma estratégia conjunta diante do que consideram um novo capítulo de assédio político.

Pouco antes de seu discurso no ato, os principais setores do Partido Justicialista se reuniram a portas fechadas. Embora não tenham sido anunciadas decisões públicas, a foto conjunta transmitiu uma imagem de unidade que há tempos não se via.

O ato conseguiu reunir setores do peronismo que, até pouco tempo atrás, apresentavam diferenças marcantes. Na primeira fila, o governador Axel Kicillof — que mantinha tensões com setores próximos à ex-presidenta — aplaudia, ladeado por figuras-chave de seu espaço político. De seu entorno, a mensagem foi clara: “Defender Cristina é defender a democracia”.

“Há momentos na história em que estar preso é um certificado de dignidade”

Cristina abriu seu discurso com uma frase carregada de intenção histórica: “A casualidade não é uma categoria política na história”, afirmou, fazendo referência à coincidência entre o momento político atual e a data comemorativa.

Um dos momentos mais marcantes da noite foi quando declarou: “Sou uma fuzilada que vive”. A frase, retirada do escritor e jornalista Rodolfo Walsh, vem do livro Operação Massacre, que relata os fuzilamentos clandestinos de militantes peronistas em José León Suárez, em 1956, durante a ditadura de Pedro Eugenio Aramburu. Aquele regime havia ordenado a execução ilegal de pessoas que se levantaram contra o governo que derrubou Juan Domingo Perón.

Com essa citação, Cristina buscou traçar uma ponte entre a história da repressão política e sua própria experiência de perseguição judicial. Nessa linha, relembrou um dos episódios mais dramáticos de sua trajetória recente: a tentativa de assassinato sofrida em 1º de setembro de 2022, quando um homem apontou uma arma para seu rosto e puxou o gatilho a poucos centímetros de distância. Embora a arma não tenha disparado, o impacto político foi imediato. No dia seguinte, o jornal Clarín estampou: “A bala que não saiu, mas a sentença que sairá”.

Cristina disse que seu afastamento político “vai acontecer porque eles têm medo”, afirmou. E finalizou com uma frase que resumiu o tom de sua mensagem: “Há momentos na história em que estar preso é um certificado de dignidade”.

“Há muito conflito na sociedade. Vamos estar ao lado das pessoas que têm necessidades e demandas, para ajudá-las, ter empatia, ajudar — é o que sempre fizemos e o melhor que sabemos fazer. É necessário, numa Argentina que querem manter numa crueldade imprópria para as pessoas de bem, para os humanos”, assegurou.

Mais adiante, apontou contra o que definiu como uma tentativa sistemática de desarticular a organização popular. “Estão buscando como desmontar a organização popular que vai surgir”, afirmou. Nesse contexto, garantiu que seu caso funciona como um aviso para dirigentes e militantes comprometidos com as causas populares.

“Eles acreditam que precisam colocar minha cabeça para disciplinar aqueles que se atrevem a defender os interesses do povo.”

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