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Problemas crônicos

Professores e enfermeiros do DF unificam luta para reivindicar melhorias na saúde e educação

Ato foi realizado na manhã desta quarta-feira (11) na sede do Poder Executivo

11.jun.2025 às 20h28
Brasília (DF)
Redação
Professores e enfermeiros do DF unificam luta para reivindicar melhorias na saúde e educação

Categorias reivindicaram melhores condições de trabalho - Flávia Quirino

Com palavras de ordem, cartazes e faixas, trabalhadores da Saúde e Educação se uniram em um ato na manhã desta quarta-feira (11) em frente ao Palácio do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal (GDF). Na pauta central a valorização das categorias e reestruturação das carreiras.

Enfermeiros, vinculados à Secretaria de Saúde do DF, fizeram uma paralisação de 12 horas em protesto por melhores condições de trabalho, isonomia salarial e reestruturação do plano de carreira. “Estamos aqui hoje para reivindicar, além de melhoria salarial, a valorização do serviço que a gente faz, porque o que temos visto hoje é uma sobrecarga, temos vontade e energia para fazer, mas não temos recursos necessários. No geral, a maioria das equipes de saúde da família estão com contingente maior do que o previsto nos protocolos do Ministério e isso é por falta de pessoal”, disse a enfermeira Laine Araújo, que participou da mobilização.

“Esperamos ser ouvidos e que o governador [Ibaneis Rocha] olhe para gente com carinho e respeito para a gente conseguir fazer o que a gente faz de melhor, que é cuidar da população de Brasília”, destacou Araújo.

Estudantes de enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde do Distrito Federal (Escs) também participaram da mobilização e manifestaram apoio. “É muito importante estarmos aqui hoje pela isonomia salarial, pelo futuro de nós acadêmicos, temos que lutar pelo respeito à enfermagem e a gente precisa ser valorizado”, observou a vice-presidente do Centro Acadêmico da Escs Luana Amorim.

Um dia antes da greve de 12 horas da enfermagem, o Tribunal de Justiça do DF determinou uma multa de R$ 100 mil caso a paralisação se mantivesse. “Isso na verdade é um instrumento jurídico fiscal, financeiro do governo para coibir a nossa luta, para criminalizar a nossa luta e colocar essa conta pesada no instrumento de luta que a nossa categoria tem que é o sindicato, só que isso não diminui a nossa disposição em lutar”, afirmou a presidenta da Associação Brasileira de Enfermagem Seção Distrito Federal (Aben-DF) Karine Afonseca.

Além dos processos arbitrários e da precarização dos serviços, enfermeiros e professores também denunciaram o déficit de profissionais. De acordo com o Sindicato dos Enfermeiros (SindEnfermeiros), existe um déficit de 2 mil profissionais da categoria na rede pública do DF.  “A saúde do Distrito Federal encontra-se numa situação de crise, de caos constante com o processo de subfinanciamento crônico que piorou no governo Ibaneis”, observou o presidente do sindicato Jorge Henrique Sousa.

Presidente do SindEnfermeiros Jorge Henrique Sousa/Foto: Flávia Quirino

“Entendemos que esse processo de sucateamento da saúde e da educação fazem parte de um projeto político do governo”, completou.

O ato também contou com o apoio dos parlamentares distritais Dayse Amarilio (PSB-DF), Fábio Felix (Psol-DF), Gabriel Magno (PT-DF) e a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) e da suplente de deputada federal Ruth Venceremos (PT-DF).

Greve na educação continua

Em greve desde o dia 2 de junho, professores e orientadores educacionais também se somaram ao ato. “Nós entramos numa greve para lutar por melhores condições de trabalho e pela valorização da carreira. É uma categoria central para a população do DF. Nós tivemos uma tentativa do governo Ibaneis de tentar enfraquecer o movimento, não só enfraquecer o movimento, mas uma atitude covarde, de tirar a estrutura do sindicato para organizar a luta com aquela multa milionária”, apontou a diretora do Sindicato dos Professores Luciana Custódio, durante a mobilização.

A sindicalista avaliou as mobilizações do movimento grevista e informou que uma nova reunião com a comissão de negociação e a Secretaria de Economia está marcada para esta quinta-feira (12). “A gente tem dialogado muito com a comunidade que tem dado muito apoio para a nossa luta. Nesta quinta temos reunião, mas não adianta ter mesa de mesa de negociação sem ter proposta efetiva. A categoria quer proposta, se não tem proposta, vai ter resposta e já teve resposta, a resposta é a greve”, frisou Custódio.

“São categorias que fazem valer o direito à dignidade humana, um direito constitucional, que é ter saúde e educação de qualidade. Mas não existe qualidade nem na saúde, nem na educação, se não há valorização dos profissionais que atuam nessas áreas”, finalizou.

Categoria do magistério está em greve desde 2 de junho/Foto: Flávia Quirino

“Estamos em busca de uma valorização que se estende não só à questão salarial, mas a nossa reestruturação de carreira e outros pontos. Nosso dia a dia são salas de aula lotadas, precariedade de recursos públicos. O governo não quer negociar com a gente, não tem respeito pelo professor, que é uma categoria que forma todas as outras”, observou a professora da Regional de Ensino de Taguatinga Janaína Araújo.

A próxima assembleia da categoria está marcada para segunda-feira (16), às 9h, no estacionamento da Funarte.

Um ato de mulheres

No ato a quantidade de mulheres de ambas as categorias foi uma marca. Na avaliação da coordenadora da Secretaria de Mulheres (Sinpro-DF) Mônica Caldeira o cenário é que tanto o magistério quanto a enfermagem são majoritariamente formada por mulheres. “São duas categorias que tem a força de trabalho feminina e para além disso recebe todas as características do que a sociedade patriarcal e machista condicionou às mulheres que é o cuidado. Cuidado é um trabalho invisibilizado na sociedade e repercute no nosso reconhecimento social, salarial e de relevância. No entanto, é uma profissão das mais importante, que inclusive é basilar para todas as outras”, reforçou.

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Editado por: Flavia Quirino
Tags: distrito federal
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